O que é essa tal de Edge Computing
Quem trabalha na área de tecnologia, sabe que adoramos criar um acrônimo novo, novos termos, reciclar alguns antigos... Enfim, vivemos para transformar a nossa realidade e buscar maneiras criativas de representar nosso mundo digitalmente. Este cenário não é diferente nos nossos negócios. Por isso, precisamos inovar e engajar nossos clientes com ofertas de produtos e soluções que superem as suas expectativas.
Mas onde entra a edge computing nisso tudo? Por que a edge computing é necessária nas organizações?
Para entender melhor, primeiro é preciso resgatar alguns conceitos. Em uma tradução livre, edge computing refere-se à computação de borda ou extremidade. Na prática, refere-se ao processamento de dados e seu armazenamento o mais próximo possível de onde os dados são gerados e consumidos. Isso se torna fundamental quando tratamos de automação, IOT e serviços de missão crítica.
Trazendo para a realidade dos nossos negócios, edge computing aplica-se, por exemplo, em sistemas de controles de produção, onde é necessária precisão e tempo curto de resposta. Por exemplo: precisamos que um determinado equipamento saiba que ocorreu uma troca de produto em uma linha de produção e ajuste seus parâmetros novos de controle. Este processo não pode falhar, tampouco levar tempo demais por causa de uma eventual falha de comunicação com um servidor ou uma base de dados à quilômetros de distância. É necessário reduzir o risco e todo este processamento precisa estar próximo, visando evitar eventuais pontos de falha na cadeia de processamento.
Agora imagine um hospital que, em meio a um procedimento médico de emergência, precisa saber imediatamente se possui medicamentos em estoque na sua farmácia interna, onde estão os equipamentos, quais remédios já foram ministrados e qualquer outro recurso que se faça necessário. Em situações como esta, é imprescindível precisão e resposta rápida, pois vidas estão em jogo. Para complementar, imagine que algum malware ou hacker comprometeu dados dos sistemas locais. Neste caso, somam-se os conceitos: não existe edge computing sem segurança da informação.
No fim do dia, tratar de edge computing é falar de disponibilidade, capacidade e cibersegurança!
Isso tudo quer dizer que há uma tendência de retornarmos a computação para dentro das organizações? Na verdade, não! Cloud computing é mais um paradigma da tecnologia da informação, que é complementar à edge computing.
Muitas empresas que migraram 100% dos seus processos para computação em nuvem, algumas até motivadas pelo movimento de manada em mercado, hoje repensam seus ambientes. Não há computação certa ou errada aqui, velha ou nova, cara ou barata, mas sim a computação necessária no momento certo para o seu negócio, sendo condizente com o nível de maturidade corporativa. O futuro é híbrido e temos que aproveitar o melhor de cada tecnologia. Achar este equilíbrio e alinhá-lo às estratégias de cada empresa, é a resposta.
Há tempos que as áreas de TI dentro das organizações têm um papel e até mesmo uma reponsabilidade de impulsionar a transformação dos negócios. Para fazer isso, é preciso que os gestores sejam a conexão entre a organização e a tecnologia. Enxergar e expandir os limites desta relação é o cerne da questão.
A edge computing está em evidência e, o quanto antes entendermos a melhor forma de explorar seus benefícios, mais rapidamente transformaremos o modo de como fazemos e pensamos nossos produtos e serviços.
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